AUTO - RETRATO
Efigênia Coutinho
Tanto me vejo e não consigo entender
O que fui ou até mesmo quem sou...
Assim, desprendendo me vou,
E vou por trilhas tortuosas
Como chuva que chora a descer,
Pelas ruas tristes em gotas silenciosas.
Quero de meu íntimo exorcizar
Todo amor um dia acumulado,
Oscilando corpo e alma num bailado,
Que a vida um dia veio me dar...
Ou mover do meu âmago o sentimento
Já vivido em um certo momento.
Hoje, se sigo desvanecida,
Cada segundo que me vem alheio...
E num buscar vou convencida,
De recuperar desta vida o meu alento
Mesmo que dispersa nesse enleio,
Minha alma vai vencer todo tormento!
Balneário Camboriú
2011
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